terça-feira, 27 de julho de 2010

Eu tenho preguiça de fazer conta no Flicker ou Picasa.

Anabel caminhando para o segundo mês e já esboçando umas risadinhas. Assim mamãe se acaba.

terça-feira, 20 de julho de 2010

O que o Ministério da Saúde não adverte.

Post dedicado à minha amiga Barbos.

Nas campanhas, na teoria, nas nossas fantasias e expectativas, tudo que gira em torno do nascimento de um filho é lindo, fácil e muito natural. Deveria mesmo ser. Eu acreditava que seria. Sempre tive a ideia de que seguiria toda e qualquer recomendação, sem pestanejar. E até hoje sigo, mas tive que aprender, na marra e em menos de dois meses, que nem tudo na vida de uma nova mãe são flores. Todas os meus desejos e convicções caíram por terra.

Pra começar, o parto. Normal, claro. Com anestesia sim, mas da forma natural. Muito melhor pra recuperar e blablablá. Não tinha medo, não. Aliás, me apavoram seringas e bisturis. Mas Anabel estava sentada, esperando lindamente uma cesariana tirá-la de lá.

Tudo bem, mas quero esperar a horinha de Anabel. Quero sentir contrações, saber que ela está querendo vir ao mundo. Marcar inclusive interferiria no mapa astral dela. Mas os edemas nas pernas quase me deixaram sem andar nos últimos dias. Era uma média de dois a três quilos a mais por semana, no nono mês. E agendamos a chegada da pequena no dia de Santo Antônio.

Aí veio a amamentação. Quero alimentar minha filha, cena mais linda. Desejo vê-la crescer e engordar saudável, no meu peito e nada mais. Estabelecer uma ligação emocional como nenhuma outra, agilizar o processo de volta à minha forma e, quem sabe até, perder uns quilinhos. Mas Anabel perdeu muito peso na primeira semana, acho que passou fome enquanto eu tinha febre por conta de mastite nas duas mamas. Resultado: ela encarou o Nan e eu, antibióticos. Não nos acertamos nas mamadas. Quando eu achava que tava tudo finalmente engrenando, outra mastite. E o Nan sempre lá, em cima do microondas, pra saciar a fome da minha filha.

Agora, me vejo prestes a derrubar uma outra certeza. Chupeta faz mal pra um monte de coisa, altera mordida, fala, dentição. Mas Anabel está quase conseguindo colocar o polegar na boca. A mão, ela já chupa quando encontra, tem sido cada vez mais frequente. E entre o dedo e a chupeta, já que o Ministério da Saúde não indica nada, eu vou escolher a segunda.

sábado, 3 de julho de 2010

33 anos com a sacola cheia.

O melhor presente de todos eu já ganhei. Sim, Anabel, que, em meio às mamadeiras esterilizadas, bomba tira -leite, preocupações e noites mal dormidas, está me deixando cada dia mais abestalhada.

Como se não bastasse, a versão masculina e original dela, Chaps, tem me dado o segundo melhor presente deste aniversário. Sua frequente e doce atuação paternal me emociona só de olhar.

Dele também veio mais uma feliz surpresa no meu dia. Voltando pro quarto depois de uma mamada com troca de fralda, às 3h da madruga, dou de cara com uma embalagem em cima da cama. O cara acertou em cheio: sapato... e colorido.

Pra felicidade ser completa hoje, só bastava uma dormidinha boa no meio da tarde. Mas acabei de dar de mamar e vim aqui afirmar que nem tudo na vida é perfeito.