Quando o dia é cinza.

Acordar e não ver a luz do sol dá aquela vontade de não tirar o pijama, ligar o DVD e vê zentos episódios de um seriado in-a-roll. Dias assim me fazem lembrar dos mais profundos versos sobre o toró recifense:

Ô diazinho enfadado
Tá todo mundo dormindo
E só a gente acordado

(cantado com sotaque por Paulo Cavalcanti, nas manhã de sábado e/ou domingo, quando de ressaca, não tinha coragem pra fazer muita coisa).

Recado.

Vestidos, florzinhas, fivelas e laços.  Rosa, verde, amarelo, laranja, lilás, adoro lilás. Azul também. Bichinho, boneca, triciclo, carrinho. Por quê não? Xixi, cocô, fralda, algodão. Balé, natação, capoeira, futebol e até bolinha de gude. Violão, tambor, lápis de cor, livro e tinta a dedo. Bernardo, Clarice, Pedro, João, Maria, Lua, Clarinha, Raul, Chiquinho, Luiz Henrique, todos os primos, amigos e pretendentes, avisem em casa e preparem-se: Anabel vem com a mochila cheia.