quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O foco resolveu dar uma saidinha.

Mas nem por isso tirou a graça dessa foto. Uma das melhores de todos os tempos. Pra ficar na história.

Letícia e Anabel, amigas desde os tempos de bucho.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Viva e pulsante.

Enredo exagerado, mas verídico.

Entre uma mamada e uma troca de fralda, dou um pulinho no computador pra saber do mundo e, numa dessas, recebi por e-mail um convite que me deixou lisonjeada e um pouco tensa também. Participar do Bloguinaço em prol das Bibliotecas Comunitárias da RMR é instigante pela causa, lógico, e preocupante no meu caso, por falta mesmo de conhecimento mais profundo sobre os espaços e ações. O que dizer, o que fazer, como explicar a importância de ajudar? Essas perguntas me bombardearam o juízo, quando Anabel começou a chorar de novo. Mais peito e mais pomada contra assaduras.
Embalando minha filha, divaguei sobre mim. Não sou tão ativista quanto meu amigo Ivanzinho, nem escrevo tão bem quanto o grande tricolor Samarone, mas ideologicamente (ainda se usa isso?) posso me colocar na mesma laia deles e de tantos outros engajados na campanha. Eita, acho que Bebel tá com febre. Bem que a pediatra falou que a vacina pode dar reação. Sou publicitária, posso fazer um texto leve, engraçadinho, divertido... ou seria melhor escrever algo mais impactante? Mas eu não conheço nenhuma das oito bibliotecas, só li - e achei arretado - que elas não são nada silenciosas, cheias de atividades culturais e educativas. Quanta dificuldade digitar com uma mão só enquanto ela mama.... o que eu tô dizendo? A galera lá é que tá precisando de ajuda: material de construção pra consertos, equipamentos de informática, mesas, cadeiras, grana mesmo e até trabalho voluntário. O mínimo para oferecer muito a tantas pessoas. Acho que agora ela dormiu. Ô, como é linda.

E olhar pra Anabel  dormindo me elucidou. É por ela. Tudo é por ela. Meus votos em 3 de outubro, por exemplo, serão pensando nela. As minhas atitudes, das mais simples, como perguntar sobre o filho do porteiro, a participar do movimento pelas bibliotecas vivas, são todas para ela. Por uma cidade melhor,  uma sociedade mais equilibrada, menos violenta e mais educada. Educação que, aliás, é o princípio de tudo. O avô de Anabel acreditava nisso e a mãe dela também.

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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

As crias do Girassol.

Antes, éramos três meninas. As meninas, do apartamento que era o QG da galera. Cada uma com um tipo físico diferente; roupas e estilo próprios e personalidade, também. Em comum, a vontade de aproveitar bem a juventude, receber a vida adulta de um jeito mais leve e, claro, o endereço.

Foram poucos, mas intensos e felizes os anos no Edifício Girassol. Juntas, sob o mesmo teto, fomos ficando até parecidas, os guarda-roupas e os sonhos se misturaram. Mas tínhamos coisas pra viver separadamente. E cada uma seguiu seu caminho.

Hoje, cinco anos depois do fim definitivo de JIM, cada uma tem seu caminho, seu casamento e seu endereço, mas uma alegria em comum: dar tias extrafamiliares - e extraordinárias! - aos nossos filhos. E eu, dinda de João e mãe de Anabel, já comecei a babar pelo/a sobrinho/a que faltava chegar.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Aconteceu ontem à tarde.

O mais esperando encontro do ano, na nossa casa. Faltaram Mila e Francisco, mas no próximo a farra vai ser completa.

P.S.: Quem vê as fotos acha que Anabel passou a tarde tooooda dormindo com a chupeta na boca. Mas foi só a metade, viu pessoal? E eu aproveitava ela dormindo no meu colo pra clicar.